BUGIO - O RONCO DA FLORESTA
Quem já ouviu os rugidos crescentes vindo da mata, deste belo primata. Primeiro um em seguida outro e depois outro, cada um mais forte que o outro. São os bandos de bugios mostrando a sua localização para outro bando. O grito é a sua característica mais importante (um ronco forte que pode ser ouvido com até 5 km de distância) que pode durar por minutos e até horas. Costuma ser emitido também quando são observados outros grupos se aproximando ou quando algum individuo invade o seu território. A amplificação da potência desses sons é obtida graças a um pequeno osso, o hióide, situado entre a laringe e a base da língua.
Apesar do ronco meio que assustador, vindo de um macaco barbado e com cara de poucos amigos, o Bugio (também conhecido como Guariba ou Macaco barbado), é um bichinho tímido que vive em pequenos grupos de 3 a 12 indivíduos, de ambos os sexos e várias idades, chefiados por um macho adulto dominante, facilmente reconhecido por sua cor vermelho –alaranjado. Alimentando-se principalmente de folhas, brotos, flores e caules de trepadeiras, os Bugios vivem aproximadamente 20 anos e seu período de gestação leva de 4 a 5 meses. Após nascidos, os filhotes ficam agarrados nas costas da mãe por alguns meses, aprendendo tudo com o bando entre um ano e meio a dois anos, quando então atinge a maturidade.
A espécie encontra-se ameaçada de extinção, principalmente devido à destruição de seu hábitat, tráfico destes animais e também à caça indiscriminada. Sua carne e pele são muito apreciados pelos índios e caboclos. Recentemente um surto de febre amarela no Rio grande do Sul, provocou a caça e a matança indiscriminada do macaco Bugio. É que pessoas desinformadas vêem o animal como culpado pela doença e segundo os biólogos, a opinião é justamente o contrário: entre os macacos, o Bugio é o mais sensível à febre amarela Por isso, quando picado pelo transmissor, o mosquito da febre amarela silvestre, ele morre em até cinco dias, tornando-se o alerta aos seres humanos de que a doença pode estar naquela região.O bugio não transmite a doença da Febre Amarela, ele é uma sentinela, nos avisa que a doença está naquela localidade. Além disso, eles não são agressivos e têm um papel importante no equilíbrio ecológico. Se um bugio for encontrado morto ou doente, ele não deve ser retirado da mata. Acione um veterinário ou a prefeitura para fazer a retirada do material para exame. Agora que você conhece nosso amigo Bugio, não o incomode mais, sinta-se um privilegiado em morar em um lugar que ele ainda habita e ouça com alegria o “ronco da floresta”.
Quem já ouviu os rugidos crescentes vindo da mata, deste belo primata. Primeiro um em seguida outro e depois outro, cada um mais forte que o outro. São os bandos de bugios mostrando a sua localização para outro bando. O grito é a sua característica mais importante (um ronco forte que pode ser ouvido com até 5 km de distância) que pode durar por minutos e até horas. Costuma ser emitido também quando são observados outros grupos se aproximando ou quando algum individuo invade o seu território. A amplificação da potência desses sons é obtida graças a um pequeno osso, o hióide, situado entre a laringe e a base da língua.
Apesar do ronco meio que assustador, vindo de um macaco barbado e com cara de poucos amigos, o Bugio (também conhecido como Guariba ou Macaco barbado), é um bichinho tímido que vive em pequenos grupos de 3 a 12 indivíduos, de ambos os sexos e várias idades, chefiados por um macho adulto dominante, facilmente reconhecido por sua cor vermelho –alaranjado. Alimentando-se principalmente de folhas, brotos, flores e caules de trepadeiras, os Bugios vivem aproximadamente 20 anos e seu período de gestação leva de 4 a 5 meses. Após nascidos, os filhotes ficam agarrados nas costas da mãe por alguns meses, aprendendo tudo com o bando entre um ano e meio a dois anos, quando então atinge a maturidade.
A espécie encontra-se ameaçada de extinção, principalmente devido à destruição de seu hábitat, tráfico destes animais e também à caça indiscriminada. Sua carne e pele são muito apreciados pelos índios e caboclos. Recentemente um surto de febre amarela no Rio grande do Sul, provocou a caça e a matança indiscriminada do macaco Bugio. É que pessoas desinformadas vêem o animal como culpado pela doença e segundo os biólogos, a opinião é justamente o contrário: entre os macacos, o Bugio é o mais sensível à febre amarela Por isso, quando picado pelo transmissor, o mosquito da febre amarela silvestre, ele morre em até cinco dias, tornando-se o alerta aos seres humanos de que a doença pode estar naquela região.O bugio não transmite a doença da Febre Amarela, ele é uma sentinela, nos avisa que a doença está naquela localidade. Além disso, eles não são agressivos e têm um papel importante no equilíbrio ecológico. Se um bugio for encontrado morto ou doente, ele não deve ser retirado da mata. Acione um veterinário ou a prefeitura para fazer a retirada do material para exame. Agora que você conhece nosso amigo Bugio, não o incomode mais, sinta-se um privilegiado em morar em um lugar que ele ainda habita e ouça com alegria o “ronco da floresta”.
Um comentário:
Olá, adorei o seu blog. Por gentileza, me tire uma dúvida; estes macacos que tem na Serra da cantareira são bugios? estou perguntando por que faço caminhada e as vezes vejo estes macacos, mas nunca ouvi estes roncos aqui na serra.
Sou grata,
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